A aliança da educação popular com o movimento sindical permite uma série de recursos e apoio para a construção de ferramentas coletivas de aprendizagem, a partir de um compromisso ético-político.
Para contornar o curto período para preparação, bem como o volume de conhecimentos exigidos, lançamos mão da aprendizagem ativa, na qual a participação dos estudantes no processo é central, com a construção de ferramentas coletivas, o incentivo à colaboração e a troca de conhecimento entre os participantes.
A utilização de plataformas digitais terá seu lugar, pela capacidade de interligar pessoas de diferentes lugares e com experiências diversas que se conectam e colaboram, uma forma de contornar a disponibilidade de tempo de educadores e de estudantes, em razão de outros compromissos que não deixarão de existir.
Entendemos que a segmentação do conteúdo programático ampliada pelas diferenças dos blocos temáticos será um dificultador, cujo contorno será experimentado com a disponibilidade dos voluntários para se dedicarem a conhecimentos mais gerais ou específicos.
A experiência de trabalhadores do serviço público, principalmente aqueles entranhados nas tarefas da burocracia do Estado, permitirá a colaboração entre gerações, trazendo diferentes perspectivas e conhecimentos, enriquecendo o processo de aprendizagem.